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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desapego...

Talvez seja essa a realidade que eu tenha que encarar, lendo alguns blogs encontrei esse texto e senti algo.


... Estamos namorada, estamos filhos, estamos pais, estamos amigos, estamos chefe, estamos isso e aquilo.
Mas enquanto não temos a dimensão dessa consciência vamos vivendo achando que somos eternos em nossos múltiplos papéis.
 A vida nos incumbe de mostrar isso, essa não eternidade de papéis quando o cenário muda e os personagens tomam outras posturas.

Há muitas questões ainda não resolvidas.
Outras já explicadas, mas indigestas, por nossa prepotência e orgulho em nos acharmos donos.
E enquanto não sei as respostas sobre isso, vou convivendo (pelo menos tentando) com as questões abertas dentro do meu peito.
E sei que quando eu achar que já sei essas respostas (muitas encontrei dentro de mim hoje ao escutar uma grande alma), a vida virá e mudará as perguntas.

A vida é mesmo interessante...
Nos prega peças, nos descontrói, para que possamos transformar nossos velhos alicerces já caiados e caidos em novas estruturas, e nos deixa sem graça com nós mesmos por descobrirmos que já sabíamos de tantas coisas, mas na verdade não queríamos era nos deparar com elas. Preferimos ficar nos velhos padrões. O homem velho que habita cada um de nós. As velhas tradições, a mesma maneira errada de ver, sentir e perceber aquelas velhas situações já tão batidas, mas que insistimos em mantê-las para nosso próprio sofrimento.
É uma coisa estranha percebermos que o desejo de certos prazeres é uma parte da nossa dor.

Nessa vida nada temos. A não ser nossas aquisições mentais, morais, psíquicas, espirituais. Nada de material.
Tudo nos foi doado. Até mesmo nosso corpo. E um dia ele será devolvido à Mãe Terra. E neste dia, devemos agradecer a Ela por tudo que nos concedeu.
E seguirmos adiante já que somos imortais.
Estamos apenas de passagem aqui.

Se procurarmos bem nós acabaremos por descobrir:
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável, misteriosa) que nela se encerra. 

Lindíssimo, não!? Como diz uma amiga minha: Um brinde ao desapego!

leescorpius2009







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